terça-feira, 5 de novembro de 2013

Imagine - Louis Tomlinson - Capitulo 9 ~~Book Of Me e You~~

Meu telefone deve ter tocado quinhentas vezes, mas eu estava decidida a não atender Louis. Ele finalmente decidiu me mandar uma mensagem e eu não resisti ao impulso de ler.

Certo Saah,
Eu não to entendendo nada, achei que ontem a noite tinha sido legal.
Enfim, eu to tentando te explicar o que aconteceu comigo nesses últimos tempos.
Última chance?
Louis

Eu não queria dar bola para Louis, mas eu o amava e é obvio que daria mais uma chance ao nosso relacionamento, desde que ele me explicasse racionalmente o que acontecera nessas últimas semanas. Respondi a mensagem e ele pediu para que eu fosse encontrá-lo no hotel e eu fui.
Cheguei ao quarto dele e uma garotinha loira estava maquiando Louis.
- Saah! – Ele falou surpreso, tentando tirar o batom da boca, mas acabando por borrá-lo até a bochecha.
- Louis e... criança.
- Essa é a Daisy – Ele falou, pegando a menina no colo – Minha filha.
Eu imediatamente tive vontade de socar aquele filho da puta até que ele morresse, mas acho que seria traumatizante para a criança ver seu pai morrer desse jeito.
- Eu posso explicar. – ele continuou – Certo, não há maneira de ser gentil quanto a isso, a verdade é que alguns meses antes de você entrar na minha vida, eu me casei com Crystal e há três meses eu conheci Daisy, que ela diz ser minha filha.
- Como? – Perdi o fôlego – Você é casado...
- Eu posso—
- Ela se parece muito com você. – Eu o interrompi.
- Eu sei...
- E quem é Crystal?
- A mãe dela.
- Essa parte eu entendi, sabe. Quero saber da onde você a conhece, desde quando vocês são casados e o mais importante, por que você não me contou tudo isso antes?
- Bom, eu realmente achei que o que acontece em Vegas fica em Vegas, não sabia que aquele casamento seria de verdade, sabe, quer dizer, Pat casou com uma lagosta naquela noite! Eu achei que seria engraçado sabe, casar com uma stripper.
- Como? A mãe dessa garotinha é uma stripper?
- É... Crystal Fierce, se você quer o nome de guerra todo.
Eu juro que tentei ficar brava com ele, porque afinal, ele não me contou do seu casamento, nem de sua filha, mas de um jeito muito estranho, toda aquela história me era muito familiar.
- Você ainda é casado? Você ficou comigo esse tempo todo, sendo casado?
- Hoje saiu a anulação do casamento. Saah, eu não tinha ideia sabe? Ela veio me procurar a três meses atrás e me contou tudo, eu to tentando desfazer essa bagunça desde então.
- Bom para você.
- Você não está brava?
- Claro que estou, eu te mataria se pudesse. – Disse.
- E por que não o faz?
- Isso não mudaria o que você fez, né?
- Estou com fome, papai. – A pequena Daisy se manifestou.
- É pra ela que eu vou em todos os meus dias de folga, é nela que eu tenho pensado ultimamente, então desculpe por deixar você de lado, mas essa princesinha precisava de um pouco de amor. – Ele falou, dando um pouco de salada de frutas para a pequena.
- Você vai fazer algum teste de DNA ou algo assim? – Perguntei.
- Não... Não é necessário, quer dizer, ela é a minha cara. Saah, eu quero que nós continuemos juntos, quero que nos casemos e quero que tudo dê certo entre nós, mas não posso abandonar Daisy. Ela não tem nada a ver com isso e Crystal a trata como se fosse um cartão de crédito, a certeza que vai ter alguma pensão ou algo assim. Eu quero reconhecer Daisy como minha e pedir a guarda total dela. Eu não vou deixar essa garotinha nas mãos de Crystal.
- Louis, querendo ou não, ela é a mãe de Daisy, você não pode afastá-las assim, ela precisa de uma mãe.
- Acredite, Crystal não vai ligar, ela só me procurou para falar da existência de Daisy porque foi contratada para trabalhar em um cassino em um cruzeiro e não aceitam crianças lá e – Ele olhou para a garotinha e depois para mim – Você seria uma mãe bem melhor.
- Louis...
- Eu sei, é mais do que eu posso pedir para você aceitar, voltar para Phoenix, voltar para mim e abrir espaço pra mais uma garotinha, eu sei que é demais, mas eu sei quanto amor você tem ai dentro.
Eu não sabia o que fazer, tudo parecia tão fictício. Coloquei o anel de volta na mesa onde Louis havia posto mais cedo.
- Preciso de um tempo para pensar, Louis, são coisas demais pra assimilar. – Disse enfim.
- Tudo bem, eu tenho que ficar até o fim da semana para sair o resultado do pedido de guarda, então se quiser conversar, sabe onde me encontrar. – Ele falou sorrindo – Quer dizer, nos encontrar.
- Certo – Acenei afirmativamente com a cabeça. Beijei o topo loiro da cabeça da pequena Daisy e, instintivamente, beijei os lábios de Louis. – Desculpa.
- Imagina – Ele disse sorrindo.
Entrei no táxi e muitas coisas se passavam pela minha cabeça, nada parecia muito certo.
- Para onde vamos?
- Conhece o Cherrybomb Café?- Disse sem pensar.
- Claro – O taxista respondeu.
Quinze minutos depois, estava na frente do café, entendi porque o taxista não teve problemas em chegar ao local, estava cheio, com certeza era popular. Tive minhas dúvidas se realmente encontraria Thomas aqui, mas o cheiro de torta quentinha era convidativo.

Continua ... 


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